Walter Spalding

" Hildebrando de Freitas Pedroso, que já estivera preso e voltaria a ser preso, desenhando, na prisão, o famoso painel que leva seu nome: uma fantasia sobre o brasão da República, ao centro, cercado por símbolos maçônicos e todas as grandes datas farroupilhas, inclusive as das maiores vitórias¹".

"... O valor deste selo seria, contudo, menor se não fosse o fato de reproduzir não um simples emblema ou divisa, mas o próprio brasão de armas da República que apenas conhecíamos no desenho a cores (pintura) conservado no Museu Júlio de Castilhos, e na fantasia heráldica reproduzida no lenço farroupilha, mandado confeccionar por Bernardo Pires, calcado no fantasioso desenho do padre Hildebrando de Freitas Pedroso e cujo original também está conservado no Museu Júlio de Castilhos²".

Fontes:

¹ SPALDING, Walter. A Epopéia Farroupilha. Rio de Janeiro: Bibliex, 1963. p. 147.

² Id. A opinião de Walter Spalding. Correio do Povo, Porto Alegre, 10 de ago. 1962.

A Construção do Painel

Por meio de descrições, comparações, relatos e pesquisas de historiadores e teólogos, se confirmou a autenticidade do Painel pelo Padre Hildebrando de Freitas Pedroso. Autores como Walter Spalding, Luís Gonzaga Jaeger, Arlindo Rupert e Tarcísio Taborda afirmam que próprio idealizou-o e desenhou-o a punho.

Vários pensadores elevam a figura de Hildebrando como figura extraordinária no cenário sul-rio-grandense. O seu Painel manifesta as raízes mais profundas da alma farroupilha. O famoso Painel é o símbolo do próprio Hildebrando. O brasão de sua proteção, de sua Revolução e de todos os gaúchos.