This Blog is a result of partnership work between researches at the NEPCI, Ana Laura de Lamare Leitzke, Tiago Soares Rios and Édison Hüttner. In which deals with the life of Father Hildebrando de Freitas Pedroso, a hero of Rio Grande do Sul. WELCOME!

Este Blog es un resultado del trabajo de colaboración entre investigadores de lo NEPCI, Ana Laura de Lamare Leitzke, Tiago Soares Rios y Édison Hüttner. En la que habla sobre la vida del Padre Hildebrando de Freitas Pedroso, un héroe de Rio Grande do Sul. BIENVENIDO!

Os Pesquisadores

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Tiago Soares Rios, Ana Laura de Lamare Leitzke e Édison Hüttner

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terça-feira, 19 de junho de 2012

Imagens de Viamão!

Algumas imagens de Viamão/RS, cidade natal do nosso herói rio-grandense Padre Hildebrando de Freitas Pedroso. Na primeira imagem a bandeira e na segunda a vista interna da Igreja Nossa Senhora da Conceição.

Bandeira de Viamão. Altura: 324 pixels. Largura: 216 pixels. 4 Kb. Arquivo MIME. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bandeira-viam%C3%A3o.gif. Acesso em: 19 de jun. 2012.


Interior da Igreja Nossa Senhora da Conceição. Altura: 1000 pixels. Largura: 590 pixels. 373 Kb. Arquivo MIME. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Viam%C3%A3o-igreja-da-concei%C3%A7%C3%A3o2.jpg. Acesso em: 19 de jun. 2012.

Fundação da Igreja Nossa Senhora da Conceição (Viamão)

Somente na data de 14 de setembro de 1741 que o Bispo do Rio de Janeiro, Dom João da Cruz, aprovou a construção da Capela de Nossa Senhora da Conceição de Viamão, na Estância Grande do Viamão*. Em volta desta Igreja fundou-se o vilarejo que no dia 7 de novembro de 1747 foi elevado á categoria de freguesia pelo Bispo de São Paulo, Dom Bernardo Rodrigues Nogueira e por volta do final da década de 1820 e início da de 1830, por meio da nomeação do Cônego Tomé Luís de Souza, que lhe recebeu de braços abertos por ser fiel a doutrina de Deus, Hildebrando iniciou sua vida eclesiástica como Vigário da Igreja. Acolheu as pessoas que sofriam física e moralmente e apesar de assumir distintas Igrejas, Hildebrando, sempre que podia, voltava a sua terra natal para matar as saudades de amigos e fiéis. Montado num cavalo rumava até Viamão onde se dessedentava na água cristalina da Fonte de D. Diogo, seu amigo, e no outro dia rezava a missa na Matriz da cidade** e quando ia embora a tristeza tomava conta dos fiéis, pois partia um grande padre e um bom amigo.


Fontes Bibliográficas:
*COSTA, Maria Fraga D. da. Viamão, berço da colonização gaúcha. Porto Alegre: Editora Alcance, 1991.
**JAEGER, Luíz Gonzaga. O Clero na Epopéia Farroupilha. Porto Alegre: Livraria do Globo, 1946.

 
Imagem da Igreja Nossa Senhora da Conceição em Viamão retirada da obra: RIBEIRO, Paula Simon... et al. Viamão: tradição e identidade. Porto Alegre: Nova Dimensão, 1988.

Viamão: Cidade Natal!

Escrever sobre a história da cidade de Viamão é relacionar com as origens do estado do Rio Grande do Sul, e claro, com a procedência do Padre Hildebrando de Freitas Pedroso, uma vez que Viamão é a cidade natal deste ilustre personagem da história sul-rio-grandense. Nos primeiros anos os conflitos entre as metrópoles – Espanha e Portugal – devido aos interesses geográfico, econômico e político fizeram com que o povoamento da região tomasse rumos determinantes. Antes do advento para o sul do Brasil de imigrantes açorianos nas décadas de 1740 e 1750, as primeiras famílias a se fixarem nestas terras foram parentes e amigos do Capitão Mor Francisco de Brito Peixoto, em especiais, Dona Ana da Guerra e João de Magalhães*. João de Magalhães chegara à região em meados de 1725 delimitando-se entre os rios Tramandaí e Mostardas formando a partir daí muitas estâncias que foram se fixando e alterando a fisionomia destes “Campos de Viamão”, o que antes pertencera aos índios – Minuanos** – agora estava nas mãos do Governo Português. Se João Magalhães se incumbiu de povoar as terras a Ana da Guerra se preocupou com a vida espiritual destes novos habitantes que vinham e por esse motivo mandara erguer uma capelinha em louvor à Nossa Senhora da Conceição e Santana, que abrigaria as pessoas em sua vida religiosa, porém a capela não possuía licença eclesiástica para ser erigida e funcionar, somente anos depois ganharia sua licença.

Fontes Bibliográficas:
*RIBEIRO, Paula Simon; SANCHOTENE, Rogério Fossari; SANTOS, Júlio Ricardo Quevedo dos. Viamão: tradição e identidade. Porto Alegre: Nova Dimensão, 1988.
**Segundo a obra de LIMA, Armando; DORNELLES, Breno de; CASSAL, David B. Terra Farroupilha. Porto Alegre: [s.n.], 1937.



Imagem ampliada da coluna: AET, Iconografia-alegoria farroupilha. N° de Registro, MJC: 3127/696ic. Acervo do Museu Julio de Castilhos [s/d]. 1 iconografia, color. 


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Nascimento e Infância: Uma ideia Inicial

Ao dissertar sobre o nascimento e a infância do Padre Hildebrando de Freitas Pedroso, algumas questões devem ser ressaltadas, a primeira delas é o local de seu nascimento, neste caso Viamão. Escrever sobre o desenvolvimento desta urbe, sua fundação e seus primeiros habitantes até chegar à época em que o Padre Hildebrando veio ao mundo é importante, uma vez que isso seria uma forma de relacionar as condições políticas, econômicas, sociais, culturais e religiosas em que esta sociedade vivia. A segunda questão está em volta da família, muitas vezes só em dizer o sobrenome se sabe inúmeras histórias a propósito de sua genealogia e de suas atitudes perante a sociedade. Em outros momentos tem-se que procurar muitas informações em registros, livros e demais documentos. O Padre foi um desses casos, devido a sua exposição na casa de Rita Joaquina Alves de Morais poucos documentos existiam sobre o seu nascimento e infância. Através de pesquisas na Cúria Metropolitana de Porto Alegre, em livros de história e biografias de pessoas que conviveram com ele, se pode estabelecer a sua trajetória inicial de sua vida. Documentos que comprovam o dia do seu nascimento e batismo, a relação que criara com a sua mãe adotiva, que ao tomar em seus braços uma criança de outra mulher lhe deu amor, carinho e dedicação como se fosse seu próprio filho, valores que não tem preço.

Mapa: Caminhos do Padre Hildebrando pelo Rio Grande do Sul

Para melhor elucidar os caminhos nos quais o Padre Hildebrando passou e deixou a sua história, o grupo achou mais prudente confeccionar um mapa. Imagem de autoria dos autores (AET).


1. Viamão: Nascimento/ Exposição na casa de Rita Joaquina Alves de Morais (18 de Julho de 1807) / Padre da Igreja Nossa Senhora da Conceição (s/ data);
2. Bagé: Cura da Igreja São Sebastião (1840 – 1844);
3. Alegrete: Deputado na Assembléia Geral Legislativa;
4. Triunfo: Visita (1845);
5. Camaquã: Cônego da Igreja São João de Camaquã (1856 – 1861);
6. Porto Alegre: Padre na Igreja Nossa Senhora Madre de Deus (1875 – 1877) / Igreja Nossa Senhora do Rosário (1877 – 1881) / Falecimento (21 de Junho de 1881).

Bem Vindo!!!


 Quando estudamos a história do estado do Rio Grande do Sul muitas vezes acabamos por crer que sabemos tudo e que não há mais nada para ser descoberto, porém estamos errados e devemos agir para que isso não ocorra. Desde os primeiros habitantes até os dias de hoje muitas histórias existem e ainda muito mais fatos econômicos, políticos, sociais, culturais e religiosos ainda estão por serem relatados e descobertos. A história sempre descobriu e ainda descobrirá vários vestígios de nossos antepassados e permitirá que cada vez mais as pessoas saibam sobre a sua história, sua vida e é por isso que o blog passou a existir, uma vez que o grupo de pesquisadores do NEPCI (B.ela Ana Laura de Lamare Leitzke, o Dr. Édison Hüttner e o B.el Tiago Soares Rios) se encontrou em busca de obter mais fatos sobre um dos personagens da Revolução Farroupilha que ainda não tinha o seu espaço na cultura sul-rio-grandense. O Padre Hildebrando de Freitas Pedroso foi um dos grandes vultos da Revolução e que marcou a sua história no tempo, contudo ainda não tinha sido “apresentado” para os gaúchos, já que poucas pessoas já o tinham citado e nenhuma ainda tinha organizado e estudado as suas ações e sua vida. O grupo se uniu, organizou, estudou, pesquisou, averiguou e atuou em busca de dados, documentos e demais informações a fim de que este personagem de nossa cultura recebesse uma biografia que o espalhasse pelos quatro cantos do mundo. Não desprezemos ao longo da jornada nenhum outro homem ou mulher que fizeram parte da Revolução Farroupilha, pelo contrário apenas quisemos apresentar um novo, que na verdade era “velho”, na história do Rio Grande do Sul. Seja bem vindo e desfrute um pouco desta pesquisa que já rendeu muitos outros frutos para a nossa vida cultural, política, econômica, social e religiosa do Estado e que ainda vai render muito mais.