This Blog is a result of partnership work between researches at the NEPCI, Ana Laura de Lamare Leitzke, Tiago Soares Rios and Édison Hüttner. In which deals with the life of Father Hildebrando de Freitas Pedroso, a hero of Rio Grande do Sul. WELCOME!

Este Blog es un resultado del trabajo de colaboración entre investigadores de lo NEPCI, Ana Laura de Lamare Leitzke, Tiago Soares Rios y Édison Hüttner. En la que habla sobre la vida del Padre Hildebrando de Freitas Pedroso, un héroe de Rio Grande do Sul. BIENVENIDO!

Os Pesquisadores

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Tiago Soares Rios, Ana Laura de Lamare Leitzke e Édison Hüttner

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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Hildebrando na Igreja do Rosário

As histórias da Igreja do Rosário e a do Padre Hildebrando anelam-se em memoráveis passagens. Nessa igreja durante os anos de 1866 a 1868 foi coadjutor do notável Vigário José Inácio¹. Mais adiante, nos idos de 22 de julho de 1877, foi nomeado como o 3º vigário desta paróquia. Com setenta e quatro anos de idade vivia na igreja celebrando e rezando o rosário, com tantas palmas alcançadas e histórias para contar. Como prova de que era muito quisto pelos fiéis, consta no Relatório do Prior da Irmandade da arquiconfraria do Rosário que:
 
Pautou sempre seus atos pela mais escrupulosa imparcialidade, tudo envidando para a maior decência dos atos religiosos e prestando à arquiconfraria assinalados serviços, que a Mesa, no limite de suas forças, reconheceu, conferindo-lhe, em sessão de 30-XI-1878, o título de irmão remido².

Fontes:
 
¹BAREA, Dom José. História da Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Porto Alegre: EST, 2004. p. 255.
 
²JAEGER, Luíz Gonzaga. O Clero na Epopéia Farroupilha. Porto Alegre: Livraria do Globo, 1946. p. 53.

Os Precedentes á rua Vigário José Inácio

Antes de se estabelecer na Rua do Bandeira, atual Rua Vigário José Inácio – nome dado em homenagem ao homem que a ajudou a erguê-la –, a Igreja Nossa Senhora do Rosário estava estabelecida junto à Matriz de Nossa Senhora Madre de Deus. Até os meados de 1786 ela ainda se localizava lá. Somente com o Vigário José Inácio dos Santos Pereira, que a Irmandade se desvincula da Matriz. Este tratou de adquirir, para melhor abrigar os devotos, um templo próprio e um terreno para a sua edificação¹.

Isso tudo ocorreu devido à ajuda de Antônio Pereira do Couto. Finalmente no dia dois de fevereiro de 1816 a Irmandade conseguiu a área localizada na Rua do Bandeira. Satisfazendo não apenas o Vigário José Inácio, que lutou tanto por isso, assim como os seus fiéis que teriam um abrigo espiritual próprio em devoção a Nossa Senhora do Rosário. Deste modo, durante os anos de 1817 a 1827, a igreja foi erguida pela Irmandade do Rosário, uma confraria de negros livres e escravos².

Fontes:
 
¹FRANCO, Sérgio da Costa. Porto Alegre: guia histórico. Porto Alegre: Editora da Universidade / UFRGS, 1992. p. 359.
 
²SPALDING, Walter. Pequena História de Porto Alegre. Porto Alegre: Sulina Editora, 1967. p. 253.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Igreja do Rosário (Porto Alegre)

Igreja Nossa Senhora do Rosário de Porto Alegre (1877 – 1881)

A Irmandade Nossa Senhora do Rosário foi criada no dia 20 de dezembro de 1786. A edificação do templo para o serviço religioso se deu com a doação de Antônio Pereira do Couto, em terreno localizado na Rua do Bandeira, atual Vigário José Inácio, em 14 de março de 1817¹.

Um ano depois, em três d outubro o vigário geral Antônio Vieira da Soledade plantou a pedra fundamental, numa cerimônia aclamada por todos os seus fiéis devotos. No ano de 1827 o natal foi celebrado no altar do novo templo com a presença dos personagens desta história: homens e mulheres – escravos e negros forros – devotos de Nossa Senhora, entre eles, Hildebrando de Freitas Pedroso.


Fonte:

¹ SPALDING, Walter. Pequena História de Porto Alegre. Porto Alegre: Livraria Sulina Editora, 1967. 253 p.


Fonte Imagem:

Antiga Igreja do Rosário de Porto Alegre. BAREA, Dom José. História da Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Porto Alegre: EST, 2004. 100 p.

Os Maçons

Desentendimento: Hildebrando e Maçons

Na década de 1870 ocorreram alguns episódios contra o clero e a própria igreja, provenientes de alguns maçons e protestantes¹. Isto é, os ânimos estavam à flor da pele. Após o falecimento em Porto Alegre em 1875 de João Carvalho Barcelos, um maçom graduado, aconteceu um destes episódios conflituosos entre os católicos e maçons.

Os companheiros de João Barcelos exigiam as solenes exéquias na Catedral de Porto Alegre, com a presença do bispo, do Cabido e do clero². Estes últimos confirmaram sua presença, todavia não foi o que se sucedeu. O bispo se ausentou, o Cabido e outros padres se recusaram a comparecer. No final o Cônego da Catedral, Hildebrando de Freitas Pedroso se ofereceu a presidir o cerimonial.

Ele fez uma simplória encomendação que irritou os maçons. Os quais por sua vez derrubaram castiçais e arrebentaram o caixão, dando vivas à maçonaria e morte aos padres³. O Cônego Hildebrando não teve culpa neste caso. Uma vez que nenhum representante da igreja esteve presente. Fez tudo que podia em relação ao cerimonial.

OBS: Hildebrando teve muitos amigos maçons em sua vida. Este episódio não o coloca em oposição à maçonaria. Apenas foi um desentendimento. Pois era uma época em que os nervos estavam à flor da pele.


 
Fontes:
 
¹ Existiram muitos homens e mulheres que bateram de frente com os ideais e as formas de agir da Igreja Católica, entre os mais famosos está Carlos Von Kozeritz.
 
² RUBERT, Arlindo. História da Igreja no Rio Grande do Sul: época imperial. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998. 205 p.205.
 
³ RUBERT, Arlindo. História da Igreja no Rio Grande do Sul: época imperial. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998. 205 p.205.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Hildebrando na Igreja Nossa Senhora Madre de Deus

Batismo na Madre de Deus¹


Casamento na Madre de Deus²


Fonte das Imagens:

¹Batismo na Madre de Deus. Livro dezoito A de batismo de 1875 a 1877 da Igreja Madre de Deus de Porto Alegre. Arquivo Histórico da Cúria Metropolitana de Porto Alegre (AHCMPA). Imagem dos Autores.

²Casamento na Madre de Deus. Livro sete de casamento de1857 a 1976 da Igreja Madre de Deus de Porto Alegre. Arquivo Histórico da Cúria Metropolitana de Porto Alegre (AHCMPA). Imagem dos Autores.

O Seminário Episcopal: A Inauguração

Durante anos houve preocupação em construir um Seminário com proporções maiores para abrigar um número maior de estudantes. Em 31 de dezembro de 1878, Dom Sebastião nomeou como Reitor deste novo Seminário Episcopal que nascia junto da Igreja Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre, o Padre Doutor Diogo Saturnino da Silva Laranjeira.

Todavia somente no dia 15 de fevereiro de 1879 que o Seminário Episcopal inaugura a sua instalação no novo edifício, ainda inacabado. Os ensinos dos cursos primários e secundários iniciam-se também nesta data. Na inauguração estavam presentes muitas pessoas e entre os convidados especiais, o Padre Hildebrando¹.

Fonte:
 
¹ RUBERT, Arlindo. História da Igreja no Rio Grande do Sul: época imperial. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998. P.222.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

História de Nossa Senhora Madre de Deus (2)

A vila crescia e o número de fiéis aumentava, a capela se tornava insuficiente para abrigá-los. Necessitava-se uma maior. Em 1779 se tornou realidade a partir de um projeto criado no Rio de Janeiro¹. O local proposto era belo, além de ser o ponto mais alto da vila tinha vista para o lago Guaíba – hoje Rua Duque de Caxias.

De estilo barroco fora concluída em meados de 1846. Desde 1769 passaram muitos clérigos. Entre estes o Padre Hildebrando que foi nomeado cura em três de julho de 1872, provando ser um clérigo de respeito. Prova disto, no dia 21 de julho de 1875 por meio do reconhecimento de Dom Sebastião Dias Laranjeira², lhe foi conferido à distinção no recenseamento.


 
Fontes:
 
¹ VARGAS, Élvio (org.). Torres da província: história e iconografia das igrejas de Porto Alegre. Porto Alegre: Pallotti, 2004. P.70.
 
² Dom Sebastião tinha como características ser um homem compreensivo e justo. Perdoava fácil, assim como estimava. Nos anos 1873 também havia dado méritos a outros clérigos

Igreja Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre (1872 – 1877)

História de Nossa Senhora Madre de Deus:


A história da Igreja Madre de Deus inicia em 1769, quando fora erguida a primeira capela em Porto Alegre. Localizada próxima ao lago Guaíba – atual Banco Safra – destacou-se por sua modesta edificação de taipa. Seus fiéis possuíam como padroeiro São Francisco de Assis, representado por uma pequena imagem de roca¹. Em decorrência da devoção e advento de casais açorianos, em 1772, esta se elevou para freguesia de São Francisco do Porto dos Casais. Um ano após, em 18 de Janeiro de 1773, o vice-rei do Brasil – Marquês de Lavradio – determinou as mudanças de nomes do orago para Nossa Senhora Madre de Deus – já que era afilhado de Nossa Senhora – e da cidade para Porto Alegre – a qual passou a sediar o governo no lugar de Viamão.



Fonte:


¹VARGAS, Élvio (org.). Torres da província: história e iconografia das igrejas de Porto Alegre. Porto Alegre: Pallotti, 2004.

Fonte Imagem:

Antiga Igreja Madre de Deus. Altura: 1265 pixels. Largura: 932 pixels. 118 KB. Arquivo JPG. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_de_Porto_Alegre>Acesso em: 04 de Setembro de 2010.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Batismo Leão: Neto de Bento Gonçalves


Imagem retirada do Livro 1 de batismos (p.142) – 1856 a 1873 – da Igreja São João Batista de Camaquã. Imagem dos autores.

Batismo Caetana: Neta de Bento Gonçalves




Imagens retiradas do Livro 1 de batismos (p.27 – Final da página esquerda e início da direita) – 1856 a 1873 – da Igreja São João Batista de Camaquã. Imagem dos autores.