A bandeira tricolor, reconhecida como oficial pela Carta rio-grandense, já de há muito era o estandarte simbólico da terra heróica e os próprios monarquistas, de época do império, nunca se mostraram ali revoltados, quando a viam aparecer como pendão da província. O que a lei fez,não havia outra lei que o proibisse, foi confirmar solenemente um fato radicado na alma de todos, porque não há no Rio Grande um coração que se não comova com a vista desse estandarte, que recorda o sacrifício de uma geração inteira em favor dos foros aquele canto do Brasil, geração que em meio a combates foi sempre humana e generosa, que se esqueceu de si totalmente, vivendo para outrem de maneira mais completa!
Ao compreende o senador da morte porque temos pavilhão. Ah! Guarda-se aquele sere: quando o Brasil precisar do civismo rio-grandense, tal símbolo nos estimulará a bem servi-lo, para não desmerecermos da nossa bandeira! Quando a República carecer de nós, aquele nobre sigo nos ensinará a pelejar por Ela com santo entusiasmo de nossos avôs! Quando o Rio-grandense for ofendido, será ele o ponto de reunir, porque aquelas cores, vivas e alegres, vibram na alma dos fortes como em clarim chamado a pastor, a que nenhum rio-grandense de honra faltaria Jamais!