No entanto não foi apenas um Cura para os bajeenses, servindo-lhes espiritualmente, e sim também, devido ao seu passado dedicado a causa farroupilha, construiu um prestígio muito alto com seus fiéis e também não fiéis, sendo assim, quando se candidatou a deputado à Assembléia Geral Legislativa de Alegrete recebeu inúmeros votos destes bajeenses, num total de cento e dezesseis¹. Apesar de ter feito um ótimo curato se dedicando a auxiliar seus fiéis, foi considerado como um intruso na Igreja de São Sebastião, pois sua nomeação se deu através do pseudo Vigário da Revolução Farroupilha, termo usado pela Igreja Católica em referência ao Padre Francisco das Chagas Martins de Ávila e Sousa, e não pela autoridade legítima eclesiástica o Cônego Antônio Vieira da Soledade². Isto é, a Igreja de São Sebastião durante esses anos estava sem nenhum representante. Porém ao longo do tempo se foi perdoando atos de clérigos durante a Revolução, onde este caso foi um destes, aceitando-se assim Hildebrando, que segundo os religiosos não teve culpa neste ocorrido, como o Pároco da Igreja.
Fontes:
¹TABORDA, Tarcisio Antônio da Costa. Bagé e a Revolução Farroupilha. Bagé: [s.n], 1985.
²RUBERT, Arlindo. História da Igreja no Rio Grande do Sul: época imperial. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998.
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