Rita Joaquina e Hildebrando:
A história de Hildebrando de Freitas Pedroso se inicia quando fora exposto na casa de Dona Rita Joaquina Alves de Morais no dia 18 de julho de 1807 em Viamão – O seu nascimento deve ter ocorrido dias antes desta data. Como filho de pais incógnitos, somente com Rita Joaquina que descobre o verdadeiro sentido da palavra família, uma vez que ela o recebeu de braços abertos. Ela era filha de Manoel Joaquim Alves de Moraes e Josefa Maria Luisa, natural do Rio de Janeiro foi batizada no Convento do Bairro e se mudou para o Rio Grande do Sul, junto de sua família, depois da invasão dos espanhóis em 1762. Em seu primeiro matrimônio casou-se com Manoel Gomes da Costa Pacheco e teve como segunda núpcia o tenente Vicente José da Silva França*, não gerando filhos em nenhum de seus casamentos. Além do Padre Hildebrando há outra documentação de que Rita Joaquina teria adotado outro menino de nome Manoel**, contudo os pesquisadores ainda não acharam muitas informações que possam identificá-lo melhor. Falecera de apoplexia em março de 1834 sem deixar nenhuma herança ao Hildebrando em seu inventário***, isto pode ser explicado, primeiro porque Rita Joaquina não continha muitos bens, e segundo pela falta de interesse econômico que ele possuía, uma vez que vivia apenas com o que Deus lhe oferecia. Como se percebeu, Hildebrando provinha como Achylles Porto Alegre**** afirmou: “... de uma família humilde, mas honrada...”.
Fontes Bibliográficas:
*Informação retirada do Livro 2 de Casamento da Catedral de Porto Alegre – ano 1813.
**Dados obtidos no Livro 3 de Batismo da Catedral de Porto Alegre – ano 1806.
***Elementos extraídos do: 2º Cartório do Cível de Porto Alegre, número 217, março 8, 1841.
****PORTO ALEGRE, Achylles. Jardim de saudades. Porto Alegre: Wiedemann, 1921.
Nenhum comentário:
Postar um comentário