This Blog is a result of partnership work between researches at the NEPCI, Ana Laura de Lamare Leitzke, Tiago Soares Rios and Édison Hüttner. In which deals with the life of Father Hildebrando de Freitas Pedroso, a hero of Rio Grande do Sul. WELCOME!

Este Blog es un resultado del trabajo de colaboración entre investigadores de lo NEPCI, Ana Laura de Lamare Leitzke, Tiago Soares Rios y Édison Hüttner. En la que habla sobre la vida del Padre Hildebrando de Freitas Pedroso, un héroe de Rio Grande do Sul. BIENVENIDO!

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Tiago Soares Rios, Ana Laura de Lamare Leitzke e Édison Hüttner

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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Cronologia III

1891

A constituição de 1891 reza o seguinte¹:
A intolerância do retrogrado comentador senatorial vai tão longe que faz mote de acusação do fato desse glorioso Estado do sul possuir uma bandeira exclusiva, quando por toda a Europa é comum o uso de terem seus pendões e estandartes próprios as províncias e até as municipalidades.

Na grande republica Norte-Americana, cada circunscrição política é representada por brasão diferente do da nacionalidade. Por que motivo, pois, os nossos Estados, as nossas republicas federadas, não hão de ter um sinal que as simbolize, cores suas que despertem na alma dos patriotas o entusiasmo cívico e amor ao solo natal? Onde o artigo da lei orgânica que nos iniba de adotarmos bandeiras para os Estados? Em parte nenhuma!

Só a intolerância niveladora dos parlamentaristas e monárquicos encapotados é que se podia revoltar contra uma causa tão natural, licita e necessária. Depois, não fomos nós os republicanos de hoje que adaptamos essa bandeira sagrada de três cores: foram os antepassados! Foram as legiões gloriosas que, em dez anos consecutivos, se sacrificaram n’uma tremenda luta com a poderosa monarquia, tentando perpetuar-se neste país, quando já era longe o tempo em que sua ação podia se eficaz!

Foram os bravos Farrapos que, por uma década de contínuos esforços patentearam quão profundas eram as aspirações publicas em favor dum regime melhor! Foram esses gaúchos rudes que tanto se empenharam em criar para o Rio Grande uma situação mais favorável ao humano desenvolvimento! Foram esses patriotas de 1835, que sonharam a República que procuramos hoje realizar e que lhes definiam como sendo o regime de todas as virtudes!

Fonte:

¹De acordo com a obra: VARELA, Alfredo. A constituição Rio-grandense em defesa da mesma política. Porto Alegre: A Federação, 1896. p. 40-41.

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