Somente na data de 14 de setembro de 1741 que o Bispo do Rio de Janeiro, Dom João da Cruz, aprovou a construção da Capela de Nossa Senhora da Conceição de Viamão, na Estância Grande do Viamão*. Em volta desta Igreja fundou-se o vilarejo que no dia 7 de novembro de 1747 foi elevado á categoria de freguesia pelo Bispo de São Paulo, Dom Bernardo Rodrigues Nogueira e por volta do final da década de 1820 e início da de 1830, por meio da nomeação do Cônego Tomé Luís de Souza, que lhe recebeu de braços abertos por ser fiel a doutrina de Deus, Hildebrando iniciou sua vida eclesiástica como Vigário da Igreja. Acolheu as pessoas que sofriam física e moralmente e apesar de assumir distintas Igrejas, Hildebrando, sempre que podia, voltava a sua terra natal para matar as saudades de amigos e fiéis. Montado num cavalo rumava até Viamão onde se dessedentava na água cristalina da Fonte de D. Diogo, seu amigo, e no outro dia rezava a missa na Matriz da cidade** e quando ia embora a tristeza tomava conta dos fiéis, pois partia um grande padre e um bom amigo.
Fontes Bibliográficas:
*COSTA, Maria Fraga D. da. Viamão, berço da colonização gaúcha. Porto Alegre: Editora Alcance, 1991.
**JAEGER, Luíz Gonzaga. O Clero na Epopéia Farroupilha. Porto Alegre: Livraria do Globo, 1946.
**JAEGER, Luíz Gonzaga. O Clero na Epopéia Farroupilha. Porto Alegre: Livraria do Globo, 1946.
Imagem da Igreja Nossa Senhora da Conceição em Viamão retirada da obra: RIBEIRO, Paula Simon... et al. Viamão: tradição e identidade. Porto Alegre: Nova Dimensão, 1988.
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